Provavelmente está consciente de alguns dos riscos que corremos no dia-a-dia numa casa de banho pública. É contudo possível que não haja sido alertado para as suas verdadeiras consequências. Saiba como pode proteger-se a si, à sua família, amigos, colegas e colaboradores, dos riscos de infecções cruzadas.
Não é preciso ter "germofobia" para temer as casas de banho dos estádios, do restaurante da zona, ou do shopping center. Desde constipações, infecções por E. coli e hepatite A, incluíndo o mais variado tipo de bactérias e vírus, tudo é possível nos WC públicos.
Lavar as mãos reduz o risco de doença em 20% e o risco de infecções em 60%. Mas um quarto dos portugueses não lava as mãos antes das refeições, revela um estudo internacional do Conselho de Higiene, que teve como amostra cerca de mil pessoas com mais de 35 anos.
Afinal, ter as mãos desinfectadas pode fazer a diferença com uma simples operação "mãos limpas", o Hospital de S. João (HSJ), no Porto, conseguiu reduzir as infecções hospitalares de 19% em 2005 para 12,5% em 2006.
Uma em cada cinco pessoas não lava as mãos depois de utilizar a casa-de-banho, aumentando o risco de transmissão de doenças infecto-contagiosas, revela um estudo da Faculdade de Ciências Médicas realizado na área metropolitana de Lisboa.
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) apresentou no dia 10 de Maio de 2007, pelas 10 horas, na Sala Luís de Freitas no CCB, em Lisboa, um novo site dedicado ao conhecimento dos alergénios ambientais.
Um estudo recente revela que, em mais de 800 lugares públicos, como centros comerciais e locais de trabalho, existem resíduos de sangue, saliva e urina em superfícies como botões de elevadores e corrimãos de escada.